Em Itacoatiara, Governo do Amazonas realiza ação com atendimentos psicossociais no Dia Nacional da Mulher

Iniciativa contou também com rodas de conversa e mostra de produtos feitos por assistidas do Samic

Foto: Eduardo Guimarães / Sejusc

No Dia Nacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira (30/04), o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), levou serviços de atendimentos psicossociais, encaminhamentos para mulheres em situação de violência, além de rodas de conversa e mostra de artesanato, produtos da agricultura familiar e remédios fitoterápicos, para a unidade do Serviço de Apoio à Mulher, Idoso e Criança – Casa de Maria (Samic), em Itacoatiara, município distante 176 quilômetros de Manaus.

A secretária Mirtes Salles, titular da Sejusc, destacou a importância do Samic para Itacoatiara, pois descentraliza os serviços voltados às mulheres que antes ocorriam somente na capital. “É um comprometimento do governador Wilson Lima ampliar cada vez mais as políticas públicas em defesa dos direitos das mulheres. O Samic é uma conquista não somente em prol da mulher, mas também do idoso, das crianças e das pessoas com deficiência”, disse a gestora.

A coordenadora do Samic/Casa de Maria, Tânia Chantel, explicou que o espaço cumpre uma função social de extrema importância na vida das vítimas de violência doméstica e também na dos filhos.

“O Samic hoje é a cara da revolução porque faz que essas mulheres rompam o ciclo da violência e possam transformar suas vidas em novas histórias. E o Governo do Estado, graças a Deus, tem garantido que essa política se efetive em Itacoatiara. E esperamos que a Sejusc possa levar para outros municípios o Samic, para que neles esse trabalho também possa ser feito”, disse Tânia.

Participando do evento, o delegado Paulo César Barros Filho, titular da Delegacia Interativa de Itacoatiara, contou sobre a parceria com o Samic e a importância do serviço na busca da independência financeira das assistidas.

“Dentro das atribuições da delegacia, está o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, e percebemos que essas mulheres, na grande maioria, precisam, além do atendimento policial, do atendimento de outros profissionais, como psicólogos, assistentes sociais, da Defensoria Pública e, principalmente, participar de projetos para buscar a autonomia financeira. Um dos principais motivos para a mulher desistir de registrar a ocorrência é o receio de não ter como sobreviver”, disse o delegado.

Cartilha digital – Para saber mais sobre os serviços da rede de proteção das mulheres no Estado, basta acessar o site sejusc.am.gov.br e clicar na Cartilha Digital “Mulher, seus direitos não estão em quarentena”.