Governo do Amazonas apoia projeto do CNJ que descomplica direitos e cidadania para crianças e adolescentes

Sejusc acompanha ação da Justiça em escola estadual e destaca a soma de esforços do poder público em favor da cidadania.

Estudantes do Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Sérgio Alfredo Pessoa Figueiredo, no bairro Cidade de Deus, zona norte de Manaus, receberam, nesta sexta-feira (26/05), o projeto Encontros de Cidadania, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Utilizando uma abordagem simples e didática, a iniciativa tratou de temas como cidadania, tolerância e direitos constitucionais das pessoas.

O evento foi acompanhado pela secretária executiva de Cidadania da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), France Medeiros, além de membros do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam) e Ministério Público do Amazonas (MP-AM). Idealizador do projeto, o conselheiro Mário Goulart Maia destacou a importância da união entre as instituições para formar cidadãos mais conscientes.

Como parte da atividade, cerca de 500 alunos vivenciaram uma simulação de um tribunal do júri, de forma descontraída, e aprenderam sobre o papel da lei, que é orientar e proteger o cidadão. Para a secretária executiva da Sejusc, o apoio do Governo do Estado a atividades desse tipo ajuda a tornar crianças e adolescentes em agentes transformadores na sociedade.

“Aqui, nós percebemos o olhar das crianças, a atenção e a felicidade de estarem recebendo um conselheiro nacional da Justiça. Percebemos que eles avançaram muito e ficaram muito atentos do quanto é importante esse conhecimento. Que cada criança chegue ao seu lar hoje sabendo verdadeiramente dos seus direitos e que levem a suas famílias também”, declarou a France.

Criado em 2019, o Encontros de Cidadania tem percorrido escolas de todo o país. De acordo com o criador do projeto, a linguagem descomplicada adotada nas atividades é fundamental para que os jovens entendam, de fato, a Constituição Brasileira e os direitos fundamentais e sociais nela previstos.

“A gente fala de uma forma que elas [crianças] compreendam porque de nada adianta você ter muito conteúdo e não conseguir transmitir. Essa forma de abordar, com essa linguagem, e fazer essa dinâmica gera, principalmente, o interesse. E se gera o interessa, ela vai pesquisar e ver o Judiciário com outros olhos”, explicou Mário Goulart Maia.

União pela cidadania

O conselheiro do CNJ está em Manaus desde quinta-feira (25/05), quando participou da primeira edição do Pop Rua Jud no Amazonas, um mutirão de diferentes serviços direcionados a pessoas em situação de rua. A Sejusc participou da ação oferecendo atendimento especializado a pessoas em situação de drogadição.

“Um ponto de convergência que tem unido a sociedade é a tolerância, juntamente com a questão das pessoas em situação de rua. Esse é o ponto de convergência. Ele não tem bandeira partidária, não tem religião, não tem cor. É uma causa humanitária”, disse o conselheiro.

Fotos e imagens: Drance Jézus/Sejusc