Núcleo socioeducativo analisa realidade do sistema no Amazonas

A Sejusc realizou o I Encontro do Núcleo de Gestor com Trabalhadores em Socioeducação, realizado nesta segunda-feira, 03/04, no auditório da Escola de Serviço Público Municipal e Inclusão Socioeducacional( ESPI) e reuniu representantes da Seduc, Semed, Cetam e Deaai, entre outros.

O objetico foi de analisar os eixos que norteiam a aplicação do processo socioeducativo nos âmbitos estadual e municipal. A titular da Sejusc, Graça Prola, palestrou sobre a importância dos aparelhos socioeducativos no processo de educação e inserção dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas nas cinco unidades existentes em Manaus e que oferecem atividades educativas, sociais e profissionalizantes. “Cada Estado possui um núcleo gestor que faz parte da escola nacional de Socioeducação. Esse núcleo tem como finalidade promover eventos de capacitação, qualificação, alinhamento e apoio na fiscalização e avaliação do funcionamento do sistema socioeducativo. Há, também, a participação do Poder Judiciário, Defensoria Pública e o Ministério Público para garantir o sucesso das ações desenvolvidas em benéfico do sistema”, disse a secretária.

Uma das preocupações do encontro foi com o processo de formação escolar aplicada ao público-alvo, que muitas vezes chega aos aparelhos socioeducativos com uma grande defasagem educativa, com dificuldades inclusive na alfabetização. “Na educação, inclusive a profissionalizante, que muitas vezes é a indicada para esse público não podemos desassociar a teoria da prática. Precisa-se de formação de competência em disciplinas teóricas para podermos inserir um processo educacional profissionalizante. Por isso esses adolescentes tem que, necessariamente, passar pelas fases de ensino fundamental e médio onde são adquiridos esses conhecimentos”, disse o representante do Cetam, Elivan Chaves.

A gerente do Sistema Socioeducativo, Célia Mara, informou que o encontro ajuda a conhecer as realidades de cada setor para que se possam ser oferecidas ações pertinentes as necessidades do sistema. ” São as necessidades do dia a dia como a oferta de cursos. Precisamos pensar, também, em novas formas de atendimento. Já temos ofertas de cursos destinadas a esse publico mas precisamos criar novas formas de para que o nosso adolescente, possa aproveitar ao máximo as oportunidades que o sistema oferece, para que após, quando ele sair do sistema, tenha mais chances e novas oportunidades lá fora” , disse.