Roda de conversa com profissionais de saúde debate violência contra a pessoa idosa

Com o intuito de informar profissionais que trabalham com a terceira idade em hospitais sobre os direitos da pessoa idosa, o Governo do Amazonas realizou, na tarde desta terça-feira (15/10), uma roda de conversa sobre violência, negligência e abandono de idosos, no auditório da Fundação Hospital Adriano Jorge. A palestra contou com a participação de médicos, enfermeiros, psicólogos e profissionais de administração.

A atividade foi realizada pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), Delegacia Especializada em Crimes Contra Idosos (DECCI), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Fundação Hospital Adriano Jorge, com apoio do Conselho Estadual do Idoso (CEI/AM).

A abertura da mesa contou com a presença da secretária executiva da Sejsuc, Edmara Castro, da titular da DECCI, Andrea Nascimento, e do vice-presidente do CEI/AM, Jorge Wagner.

Entre os temas abordados estão a negligência e abandono, modalidades da violência contra a pessoa idosa que ocorrem com frequência no ambiente hospitalar e doméstico. Os representantes também orientaram os profissionais sobre como proceder ao identificar violações de direitos.

Durante o diálogo, a secretária executiva da Sejusc, Edmara Castro reforçou a expansão do atendimento que está sendo realizado pelo órgão no interior por meio do Serviço de Apoio à Mulher, Idoso e Criança (Samic).

“Desde o início da gestão priorizamos o atendimento a idosos em nosso Estado. Estamos expandindo esse atendimento também para o interior através dos Samics, que oferece apoio de caráter emergencial para esse público. Esse atendimento pode ser tanto jurídico, como também social e psicológico”, destaca.

Coleta de dados – Presente no encontro, a titular da DECCI, Andrea Nascimento, reforçou a importância do preenchimento completo de dados de idosos e seus familiares durante o atendimento nas unidades hospitalares. Andrea também orientou sobre como realizar denúncias em caso de violação.

“O nosso objetivo maior é salvar vidas e o preenchimento dos dados nos auxilia sobre como proceder nesses casos e também a fazer os encaminhamentos necessários. O preenchimento de informações de familiares nos auxilia a investigar e fiscalizar o cumprimento dos direitos”, destaca. “Formalizar a denúncia também é fundamental”.

Atividades – A programação faz parte de uma série de ações de conscientização sobre violência contra a pessoa idosa.

Entre as atividades já realizadas, estão blitze de fiscalização e conscientização em centros comerciais e agências bancárias, entrega de certificados e mutirão com serviços de saúde.

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