Sejusc alinha políticas públicas que serão implementadas no Centro Integrado da Criança e do Adolescente

O objetivo do encontro é capacitar profissionais que lidam diariamente com crianças em situações de vulnerabilidade

A Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) participa do seminário de alinhamento de políticas públicas para o Centro Integrado de Atenção à Criança e ao Adolescente vítimas ou testemunhas de violência no Amazonas. O encontro é promovido pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) e acontece nos dias 21, 22 e 23 de novembro, na Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM).

Com a participação de instâncias municipais, estaduais e federais, o objetivo do encontro é reunir profissionais que lidam diariamente com crianças em situações de vulnerabilidade, capacitando-os para atender de forma humanizada.

Durante a reunião foram abordados temas cruciais, como os diversos tipos de violência enfrentados na infância, o papel essencial dos órgãos públicos na fiscalização de atividades relacionadas à infância e juventude, e a promoção de ações de conscientização e mobilização na sociedade.

O representante da Unicef, Matheus Rangel, enfatiza que o propósito do seminário é identificar desafios e formular soluções que promovam uma infância e juventude isentas de violência.

“Aqueles que lideram a construção de políticas públicas têm a responsabilidade de ouvir essas crianças e auxiliá-las a superar a vulnerabilidade. Participar dessas discussões sobre ações e estratégias para o público infantojuvenil é motivo de orgulho para o Estado do Amazonas”, destaca Matheus.

Além disso, foi destacado a importância da capacitação profissional para a condução de uma escuta qualificada, a qual será implementada no novo espaço gerido pela Sejusc. Segundo a secretária executiva de Direitos da Criança e do Adolescente, Rosalina Lôbo, essa prática é fundamental para a identificação de casos de abusos que possam ocorrer na infância.

“A escuta qualificada é um protocolo estruturado para ouvir crianças e adolescentes vítimas de violência, seguindo um processo rigoroso. Existem diretrizes específicas para que a criança se sinta à vontade e protegida ao denunciar e para que ela não seja revitimizada ao abordar o tema em sua denúncia”, ressaltou a secretária.

A inscrição para o seminário foi feita previamente pelos órgãos e instituições ligadas aos direitos infantojuvenis.

FOTOS: Ygson França/Sejusc