Letramento racial e de gênero: servidores da Sejusc participam de dinâmicas sobre o tema no ambiente de trabalho

 

Representantes de todas as pastas participaram da ação

Raça e gênero no ambiente de trabalho. Esse foi o tema debatido com mais de 30 servidores da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), nesta  segunda-feira (25/11). Integrado às atividades de conscientização da secretaria, a ação atua na prevenção e fortalecimento interpessoal no trabalho.

Realizado no auditório da Sejusc, no bairro Adrianópolis, zona sul de Manaus, a capacitação foi coordenada pela gerência de Promoção de Igualdade Racial e de Respeito à Diversidade Religiosa (GPIR), ambos da Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH). 

O seminário de Letramento Racial e Diversidade e Gênero abrangeu participantes de todas as pastas da Sejusc, relacionando dinâmicas de preconceito e discriminações, ⁠diálogo sobre saúde mental e problemas psicológicos, além de ações que possam promover este aprendizado tanto no ambiente de trabalho quanto no atendimento ao público. 

Para a doutora de psicologia e palestrante, Rosemary Alves, o foco é discutir essas questões para assim promover equidade, inclusão e respeito no ambiente, visto que o trabalho é um microcosmo da sociedade.

“Falar sobre letramento racial, sobre relações de gênero no trabalho é falar, justamente, de novos comportamentos. Isso é educação. Isso proporciona a longo prazo novos comportamentos, mudanças e dessa maneira favorecemos não só o âmbito do trabalho, mas também o próprio ser enquanto sujeito”, pontuou a psicóloga.

Feliz com a participação, a estagiária da GPIR, Talita Cardoso, de 19 anos, comentou sobre a importância de abordar esses assuntos no ambiente de trabalho, pois é um meio de enfatizar esse preconceito e ver formas de mudar essa realidade. 

“Foi bem enfatizado que precisamos reconhecer que o nosso país passou por um processo de extrema violência contra pessoas que foram vulnerabilizadas e da minha experiência, enquanto mulher indígena que nasceu na cidade, cresceu nesse ambiente, é muito difícil ter que provar e reafirmar o nosso lugar todos os dias. Eu penso que esses diálogos são importantes para mudar nossa mentalidade a respeito disso”, ressaltou. 

 

Fotos: Ygson França/Sejusc