Obra do Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente está 44,58% concluída
Equipamento é o 9º neste modelo no Brasil e reunirá, em um só local, a rede de proteção do Amazonas
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) e da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), segue avançando com as obras do Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente. Até esta quinta-feira (13/02), o equipamento se encontrava 44,58% concluído, com entrega prevista para este ano.
A unidade está localizada nas dependências da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), no conjunto Morada do Sol, s/nº, zona centro-sul de Manaus. O Centro é dedicado a atender menores de 18 anos e representa um grande avanço para as políticas públicas estaduais de proteção infantojuvenil, sendo o 9º deste modelo em todo o Brasil.
O espaço reunirá, em um só local, todos os serviços de atendimento às vítimas e/ou testemunhas de violência, evitando, assim, a revitimização e promovendo a otimização dos atendimentos. O equipamento contará com recepção e brinquedoteca com fraldário, além de salas da Defensoria Pública (DPE), de Boletim de Ocorrência (BO), exames, medicamentos, coleta, ambulatório, refeitório e acolhimento, entre outros espaços.
Conforme a secretária titular da Sejusc, Jussara Pedrosa, o Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente impactará positivamente no enfrentamento à violência infantojuvenil. “A unidade vai funcionar com toda a rede de proteção, saúde, psicossocial e segurança pública. A criança e o adolescente que vierem para cá terão uma única porta de entrada e farão seus relatos uma única vez, para não ter a revitimização e eles não sofrerem novamente, tendo que relatar diversas vezes”, afirmou.
Investimento
O recurso utilizado na construção do Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente é oriundo de ação civil pública do Ministério Público do Trabalho (MPT) e está disponível desde 2019. Ao longo dos últimos anos, foram necessários diversos ajustes, desde a mudança da área a ser construída, até as melhorias do projeto estrutural para que atendesse a todos os órgãos da rede de proteção do Amazonas.
Fotos: Lincoln Ferreira/Sejusc