Sejusc capacita servidores da Seap visando abordagem humanizada com dependentes químicos

Atividade aconteceu, nesta terça-feira (26/11), no Compaj

A Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) realizou, nesta terça-feira (26/11), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), uma palestra sobre práticas humanísticas no atendimento a usuários e/ou dependentes de drogas para 25 servidores de campo da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A atividade foi coordenada pela Gerência de Política sobre Álcool e outras Drogas (GPAD) e seguirá até amanhã (27/11), com novas turmas. De acordo com a gerente da Gepad, Flávia Ribeiro, a palestra é pautada em três questionamentos. Sendo eles: como lidar, como conduzir e para onde encaminhar a pessoa assistida.

“Essa palestra é um guia para os trabalhadores focado na segurança, dignidade e direito da pessoa assistida pelos órgãos de referência. (…) Assegurando que todo esse serviço seja ofertado com qualidade”, destacou Flávia.

A chefe do Departamento de Reintegração Social e Capacitação (Deresc) da Seap, Keyla Prado, reforçou a importância de atividades com a desta terça-feira e da parceria com a Sejusc.

“Nós precisamos sempre ter essas atividades em mente. Contribuir e reforçar para que a equipe possa estar em andamento com os nossos reeducandos. Isso é importante para a questão do processo de ressocialização”, afirmou Keyla.

“A gente sabe que o público que chega no sistema prisional é [um público] vulnerável e que precisa de atenção. Estamos aqui, hoje, com as equipes técnicas das unidades prisionais intra e extra muros, que estão tendo conhecimento e resgatando assuntos para a abordagem, para melhor poder lidar com esse público”, completou a chefe da Deresc.

Servidores

Adriana Freires, psicóloga do Compaj, foi uma das participantes da palestra. Ela falou sobre como a atividade a ajudará no trabalho do dia a dia. “Palestras como esta nos ajudam a trabalhar de uma forma mais funcional com elas pessoas privadas de liberdade”, pontuou.

“O indivíduo que chega com dependência química precisa muito ser acolhido, abraçado, para, então, se sentir pertencido. A pessoa que é dependente química é muito difícil ela pedir ajuda, então, quando chega, ela é acolhida e assistida, e é feito um tratamento singular para ela”, finalizou.

 

FOTOS: Ygson França/Sejusc