Sejusc realiza ação de autoestima para acolhidas do Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem) Centro-Sul

 A ação contou com parceria da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) e Associação de Terapeutas Corporais e Holísticos

FOTO: Gabriel Soares/Sejusc

“Enquanto todos me abandonaram, a rede de proteção me acolheu”. Este é um trecho do relato de uma das acolhidas que participou de evento realizado pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), na manhã desta segunda-feira (14/03), na unidade de Serviço de Apoio Emergencial à Mulher (Sapem) Centro-Sul, na avenida Mário Ypiranga Monteiro, bairro Parque Dez.

Coordenado pela Secretaria Executiva de Políticas para Mulheres da Sejusc (SEPM), em parceria com a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) e a Associação de Terapeutas Corporais e Holísticos (Atech), a iniciativa ofereceu serviços de massoterapia, design de sobrancelha, penteados, esmaltação, entre outros. A ação tem objetivo de restaurar a autoestima de mulheres vítimas de violência.

A secretária titular da Sejusc, Mirtes Salles, ressalta que a rede de proteção a mulheres vítimas da violência trabalha com empenho para oferecer toda assistência necessária para esse público.

“Toda mulher vítima da violência, seja física ou verbal, necessita de cuidado e apoio. E a rede de proteção está de prontidão para oferecer todo o acolhimento possível”, disse a gestora.

A secretária Executiva de Políticas para Mulheres (SEPM), Marcília Costa, destaca a importância de ações que trabalham a autoestima dessas mulheres.

“A secretaria da mulher vem trabalhando incansavelmente para que nós possamos oferecer mais valorização a essas mulheres. Ações assim restauram a autoestima e são de grande importância pois muitas chegam feridas e desacreditadas delas mesmas”, disse a secretária.

Depoimento – Uma acolhida da unidade, de 28 anos, relata que sofria todo tipo de violência do ex-companheiro, durante oito anos.

“Eu sofria todo tipo de violência na minha casa pelo meu ex-marido, pensei várias vezes em tirar minha vida, não tinha vontade de sair de casa. Depois do apoio que estou recebendo, eu me sinto uma outra mulher, me sinto bem melhor, enquanto todos me abandonaram, a rede de proteção me acolheu e hoje está sendo uma mãe para mim. Eu sou muito grata a todos pelo que fizeram e fazem na minha vida”, disse a acolhida.