Socioeducandos da Unidade de Internação Provisória participam de oficina de grafite
Atividade foi ministrada pelo grupo Conexão Graffiti
Os socioeducandos da Unidade de Internação Provisória (UIP) participaram, na última semana, de uma oficina de grafite. A atividade teve como objetivo reforçar a importância da arte para os adolescentes, por meio de técnicas artísticas de grafite, desenho e pintura.
A unidade, localizada na avenida Desembargador João Machado, zona centro-oeste de Manaus, é administrada pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). Ao todo, oito socioeducandos aprenderam sobre a arte do grafite.
A atividade foi ministrada pelo grupo Conexão Graffiti, composto por Avelino Marinho, Vicktor Martins, Ramon Costa e André Cândido. De acordo com a diretora da UIP, Laís Monique, a oficina serviu também para mostrar o valor da arte para o desenvolvimento pessoal e profissional.
“A oficina teve uma ótima aceitação e interação dos adolescentes. Eles estavam superanimados para aprender e colocar em prática a parte teórica. Em um sentido mais amplo, ela teve como objetivo disponibilizar momentos culturais e artísticos para os adolescentes, fazendo com que eles ampliem seu repertório”, destacou a diretora da unidade.
Ao longo da atividade, foram abordados temas como história do grafite e sua evolução; técnicas de desenho; e a diferença entre grafite e pixação. “Os adolescentes se identificaram com os grafites que foram mostrados na aula, lembrando de imagens pintadas próximo às suas casas. Também criaram suas assinaturas, desenvolvendo a autoestima”, frisou Laís.
Após a realização da oficina, os socioeducandos ficaram motivados a interessados em aprender mais sobre as técnicas do grafite. “É uma ótima proposta para ensiná-los a expressar seus sentimentos e ações através da arte, na busca do desenvolvimento pessoal e de novas ideias”, pontuou.
“Os adolescentes adoraram a experiência, mostrando interesse tanto pelo conteúdo teórico quanto pela prática. No decorrer da atividade, eles fizeram perguntas e mostraram muito respeito pelos artistas”, acrescentou a diretora da unidade de internação provisória.
Transformação
Ainda conforme Laís, os socioeducandos aprenderam que podem monetizar e arte e, com isso, começaram a conversar sobre as possibilidades para a vida pós-internação.
“A arte e a cultura têm potencial de instrumentos de inclusão social por meio do aprendizado e permitem uma formação social e cultural da população. Por isso, qualquer ligação dos adolescentes com a arte e cultura tem potencial transformador”, finalizou.
Fotos: Divulgação/Sejusc