Dia Internacional da Luta pela eliminação da Discriminação Racial: Sejusc promove ações de conscientização e pertencimento
Ações foram realizadas em escola e centro socioeducativo
Neste 21 de março é o Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, e a Secretaria de Estado de Justiça Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), levou informações em rodas de conversas com estudantes e socioeducanda, a fim de promover conscientização e pertencimento.
As ações foram coordenadas pela Gerência de Promoção de Igualdade Racial (GPIR), ligada à Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH).
A primeira atividade foi realizada na Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Marcoantonio Vilaça, na zona norte da capital, onde houve uma roda de conversas para os alunos abordando o tema de discriminação racial e intolerância religiosa, comumente ligadas nos casos de crimes.
Ítallo Marreira, assessor do GPIR, fala da importância de levar o tema a debates na escola. “É de extrema importância a gente trazer essa pauta para os alunos, que às vezes não se conhecem em lugares de pessoas privilegiadas, que não estão passando por essa luta, é trazer sensibilização além de auxilio e suporte em casos de discriminação racial”, explica.
A aluna Carolina Albuquerque, de 16 anos, conta o que aprendeu na roda de conversa. “Eu creio que essas palestras, são muito importantes pelo fato que ela ajuda a desenvolver essa visão de mundo, elas são super importantes para gente analisar as nossas atitudes que acontecem ao nosso redor então eu acredito que precisamos de mais palestras como essa, para se tornar um ser humano melhor ” pontua Carolina.
Durante a tarde aconteceu a oficina de turbante, realizada no Socioeducativo Feminino, no bairro Alvorada, na zona centro- oeste de Manaus.
Coordenado pela Secretaria Executiva ecretária executiva dos Direitos da Criança e Adolescente (Sedca) a oficina contou com um curso sobre o uso de turbantes, além de roda de capoeira, e músicas africanas.
A secretária adjunta da Sedca, Andreza Souza, ressalta que o turbante não é só um acessório, mas um símbolo de empoderamento da mulher negra. conta da importância desses turbantes para as mulheres negras
“O turbante vem resgatar a essência de ser mulher, vem pra empoderar. O turbante nas matrizes africanas vem como símbolo onde a mulher é o que ela quiser e está onde bem entender, então além de trazer a proteção, vem para empoderar também”
Fotos: Ygson França/Sejusc