Centro de Semiliberdade Masculino celebra 27 anos de atuação na reintegração de adolescentes à sociedade

Data foi festejada, nesta quarta-feira (12/02), com café da manhã especial

 

O Centro Socioeducativo de Semiliberdade Masculino (zona centro-sul de Manaus) celebrou, nesta quarta-feira (12/02), 27 anos de trabalhos com jovens e adolescentes em processo de reintegração social. O espaço é administrado pela Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc).

 

Para comemorar a data, o Centro promoveu um café da manhã com direito a show musical, apresentações culturais e atividades recreativas para os adolescentes. O local acolhe atualmente 12 jovens, dos quais três se encontram na modalidade invertida, onde comparecem à unidade uma vez por semana para atendimento multidisciplinar; e os demais, na tradicional, podendo passar o final de semana em liberdade com a família, mediante termo de responsabilidade.

 

“Recebemos adolescente vindo de uma substituição de medida, de uma internação, onde ele passa um período [lá] e, conforme o seu comportamento e decisão de um juiz, vem para a unidade de semiliberdade. Aqui, acolhemos jovens com uma equipe multidisciplinar, vamos inseri-los em escolas e cursos profissionalizantes, garantindo todos os direitos deles dentro dessa medida”, destacou a diretora do Centro, Junilce Oliveira.

Um dos jovens, de 18 anos, está no local há aproximadamente dois meses, após ser encaminhado pela Unidade de Internação Provisória (UIP). Ele acredita que o Centro é um passo importante para realizar seus sonhos.

 

“Antes de eu vir para cá, não tinha respeito pelas pessoas e, aqui, fui muito bem acolhido. Aprendi a ficar perto das pessoas. O meu plano é, quando sair daqui, ter o meu trabalho e a minha faculdade”, ressaltou o adolescente.

 

Conforme o chefe do Departamento de Atendimento Socioeducativo (Dase), Jean Mendonça, o aniversário de 27 anos da unidade é um momento de reflexão.

 

“Graças ao trabalho da Sejusc, da secretária Jussara Pedrosa e do governador Wilson Lima, que têm dado todo o suporte, hoje podemos colher bons frutos. Quem ganha são os adolescentes, que podem colher uma boa educação, possibilitando, assim, uma transformação de vida”, encerrou Mendonça.

FOTOS: Lincoln Ferreira/Sejusc