Inclusão sobre Rodas: projeto do Governo do Estado segue entregando equipamentos nos lares de beneficiados
Sejusc iniciou entregas nesta segunda quinzena de fevereiro
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), segue dando continuidade às entregas de cadeiras de rodas do projeto “Inclusão sobre Rodas”. Até o fim deste mês, a Sejusc terá alcançado a aproximadamente 500 cadeiras entregues à população PcD somente neste ano.
Conforme a coordenadora do Setor de Análise da Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência (SePcD), Fernanda Vasconcelos, a meta do Governo do Estado é zerar a fila de espera do equipamento. “Nosso intuito é de entregar as cadeiras de rodas de todos os beneficiados que nós temos cadastrados no sistema da Sejusc. (…) Já entregamos 300 cadeiras, pela Secretaria da Pessoa com Deficiências, e até o final de março nós vamos entregar mais 200”, frisou.
Além das entregas em eventos do Estado e na própria SePcD, na zona centro-sul de Manaus, o “Inclusão sobre Rodas” conta com o serviço de entrega a domicílio – voltado àqueles beneficiários que não têm condições de irem ao local de retirada do equipamento.
“Para solicitar a cadeira de rodas, a pessoa pode ir até a sede da Sejusc levando toda a documentação: RG, CPF, cartão do SUS, comprovante de residência, o laudo com CID, o laudo solicitando a cadeira de rodas e uma foto do beneficiário que apareça o corpo todo, para podermos fazer a avaliação. Também pode ser feito através do e-mail: protocolo@sejusc.am.gov.br”, orientou Fernanda.
A Sejusc está localizada na rua Bento Maciel, nº 2, Conjunto Celetramazon. Para mais informações, basta acessar o site da secretaria, www.sejusc.am.gov.br, e clicar no banner “Inclusão sobre Rodas”.
Equipamento novo
Auricélia Torres de Jesus, de 63 anos, foi uma das beneficiárias que recebeu o equipamento nesta semana. Ela perdeu os movimentos dos membros inferiores há 16 anos, quando caiu de uma árvore em Paricatuba, na Região Metropolitana de Manaus. Atualmente, a idosa mora com a irmã Ausilene, 55, na zona sul da capital.
“É uma felicidade, porque a outra [cadeira de rodas] também ganhei da Sejusc. Essa daqui é adequada para a gente, como todos os fisioterapeutas dizem, porque tem um tempo que a gente tem que usar a universal, mas depois tem que trocar para não dar problema de coluna. Então, o Wilson Lima está vendo esse problema, não sou apenas eu, são várias pessoas com o mesmo problema, e tenho certeza que vão na casa dessas pessoas. Agradeço muito ao governador”, afirmou a beneficiária.
Com a nova cadeira de rodas, Auricélia espera ter mais autonomia no dia a dia. “Meus planos é ir sozinha, descer essa rampa e ir embora (risos). A gente fica mais à vontade, vamos nos soltando, com essas outras [cadeiras] não dá, porque já foram muito usadas”, completou.
Quem não escondeu a emoção de ver a idosa com o novo equipamento foi Ausilene, irmã mais nova de Auricélia. Visivelmente emocionada, ela agradeceu ao Governo do Estado.
“É muito recompensador, porque faz muito tempo que a gente estava precisando, e ela estava pedindo muito para a gente ir lá [na Sejusc], mas, como a gente não tem recursos para se locomover, estava ficando um pouco difícil. (…) Graças a Deus que vocês ligaram, dizendo para ela que ela ia ter essa oportunidade de receber essa cadeira, para dar mais mobilidade para ela e para ela se sentir mais à vontade, porque naquela outra cadeira, quando eu levava ela, a gente passava por algum empecilho, ela sempre tombava para frente”.
Ausilene conta que, quando recebeu a ligação da Sejusc, a irmã achou que fosse trote. “Ela sempre sonhou com essa cadeira e foi por isso que eu fiquei mais emotiva, quando eu disse ‘É essa cadeira, é a cadeira que tu estás querendo’, que é leve e de acordo com o tamanho dela”, concluiu.
Gratidão
Aos 89 anos, Raimunda de Andrade Araújo também recebeu a sua cadeira do projeto “Inclusão sobre Rodas”. Além das dificuldades por conta da idade, a idosa sofre com Alzheimer.
“A sensação é de gratidão, em primeiro lugar, porque desde ontem, quando a moça ligou, nós ficamos contentes, pois nós precisávamos para ela se locomover. A gente sempre tinha que pedir emprestado, agora, ela tendo a dela, a gente vai conseguir passear com ela para lugares públicos, que ela gosta muito de ir ao shopping e à igreja”, destacou a filha Raimunda, a professora Rogéria Araújo Alves, de 45 anos.
FOTOS: Ygson França/Sejusc