Sejusc reforça sistema socioeducativo com profissionais para atuação em unidades

Profissionais vão atuar com políticas para crianças e adolescentes 

Dezesseis servidores passaram pela integração da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) nesta quarta-feira (15/01). Novos profissionais atuarão no Projeto de Apoio às Políticas Públicas voltadas para Crianças e Adolescentes no Estado do Amazonas, o PIPA, executado pela secretaria. 

Realizado em parceria com a Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental (Aadesam), a contratação equivale às vagas para atuar nos cinco sistemas socioeducativos do estado, geridos pela Secretaria Executiva dos Direitos da Criança e do Adolescente (Sedca).

Com a integração, os profissionais de assistência social, psicólogos, pedagogos, socioeducadores, entre outros, vão somar ao time que, baseado no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), atua na ressocialização de adolescentes em conflito com a lei.

De acordo com a secretária executiva da Sedca, Rosalina Lôbo, a atividade abordou o papel da secretaria, regras de conduta e o reforço da legislação estadual, como forma de informar os novos servidores sobre o funcionamento dos socioeducativos. 

“Nós temos regras muito específicas para fazer esse sistema funcionar. A Sejusc tem um trabalho muito focado e muito especializado com referência nacional nessa área de socioeducação. Portanto, é importante investir nas pessoas, na qualificação para que tenhamos um sistema funcionando e que toque a vida dos adolescentes que passam por nós. Que eles possam ser reintegrados à sociedade de maneira adequada”, comentou. 

Para o chefe de Departamento de Atendimento Socioeducativo (Dase), Jean Mendonça, a integração é uma forma de acolher os profissionais e prepará-los para o atendimento social. 

“São funcionários novos que vão servir a população de Manaus e o nosso objetivo é simplesmente acolhê-los, fazer essa integração, treiná-los, explicar como é que funciona o sistema, sabendo que a política pública voltada para criança e adolescente é uma política diferenciada que precisa de uma atenção maior para trabalhar com esses adolescentes que estão em conflito com a lei”, acrescentou Jean. 

 

Fotos: Lincoln Ferreira/Sejusc